quarta-feira, 9 de julho de 2008

Já que falei de Leminski queria registrar que acabei de ler por esses dias a biografia:
Paulo Leminski - O bandido que falava latim. De Toninho Vas. E pra mim que já era apaixonado pela obra do poeta curitibano foi um deleite encontrar com este livro. Na página 248 Toninho transcreve uma parte do Romance de Paulo que chama, Agora é que são elas, e é essa parte que divido aqui no Fragmento.

Aos 18 anos, pensei ter atingido a sabedoria.
Era baixinha, tinha sardas e tirei-lhe o cabaço na primeira oportunidade.
Não ficou por isso.
A lei falou mais forte. E tive que me casar, prematuro como uma ejaculação precoce.
Nem tudo foram rosas, no princípio.
Nos pulsos ainda me ardem as cicatrizes de três tentativas de suicídio.
Mas eu não posso ver sangue. Sobretudo, quando meu.
Assim decidi continuar vivo.
Principalmente porque o mundo estava cheio delas.
De Marlenes. De Ivones. De Déboras. De Luísas. De Sônias. De Olgas. De Sandras. De Edites. De Rosas. De Evas. De Anas. De Mônicas. De Helenas. De Rutes. De Raquéis. De Albertos. De Carlos. De Juniors. De...(ihh, acho que acabo de cometer um ato falho). De Joanas. De Veras. De Normas.

3 comentários:

Unknown disse...

invasão de privacidade,ou não...q seja..SEMPRE venho aqui ler seus "posts"....TODOS ELES SÃO ÓTIMOS...e vir aqui tá virando vício...rs...
Bjos.
ps:será q vai lembrar q Liliane q é??rsrsr

Nilson Rocha disse...

Amém.

BG disse...

Foi mto interessante ver esse seu post. Cara, qdo apresentei um programa de Tv em Aracaju, lá por volta de 2001, eu entrevistei o Toninho Vaz q estava divulgando esta biografia.O Toninho é um figura...um tipo bom vivan.
Gde abço