terça-feira, 28 de agosto de 2007

Contradizendo-me resolvi postar algo com um pouco mais de linearidade. O que é extremamente difícil pra mim que tenho um pensamento tão fragmentado, isso é coisa pra Lisa Vietra em seu infinitamente pessoal. Bom, há um tempo que venho assumido em mim um movimento de tranquila solitude, é como se eu estivesse me preparando para estar mais leve e então poder viver uma relação de troca sem cobranças desnecessárias. Tenho que ter cuidado pra não cometer os mesmos erros da relação passada que apesar de tanto amor foi meio conturbada, quase doentia. Tenho vivido momentos de muita inspiração desde que resolvi ver o mundo desse lugar que estou. Ontem quando me peguei sorrindo dentro de um ônibus após algumas doses de cortesano e tendo me podado de sentir o que eu julgava não ser legal nesse momento, cheguei em casa e tive uma conversa linda e libertadora com minha amada companheira de casa que me inspira em seus pensamentos lineares. Resolvi que por opção eu iria viver a minha vida em um amor constante. Foi exatamente pensando nisso que resolvi postar o poema de amor que eu queria viver, fiz algumas modificações que estão entre parênteses, o resto ta na forma original. Apenas alguns cortes, porque não consigo não ser, ao menos um pouco, fra-g-me-n-ta-do. Aqui está:

Fala Lili:

"Mandei meu convite escrito na
palma de minha mão
Não diga que aceita
Apenas levante-se em silêncio e
dance comigo[...]
Conte uma história de quem você é
E veja quem eu sou nas histórias
que vivo
Juntos saberemos que cada um tem
uma escolha
Não diga que as coisas serão
maravilhosas... um dia
Mostre como você é capaz de viver,
tranquila e plenamente
este momento, e também depois, e depois[...]
Leve-me para onde o planeta
te ensinar a dançar[...]
E eu te mostrarei os lugares onde
a terra em baixo dos meus pés
e as estrelas no céu fazem
(tudo ficar tranquilo) de novo, e de novo...
Sentarei ao teu lado e
compartilharei de longos momentos
de solidão
conhecendo nossa absoluta
solitude e (nossa inegável ligação)
Dance comigo no silêncio e nas
palavras cotidianas
sem que no fim do dia, eu me
responsabilize
por nenhum de nós dois.
Não diga que aceita
Apenas pegue em minha mão e dance
comigo."

Juliana Mendes

domingo, 26 de agosto de 2007

Se o fogo é tempo e o ar é espaço,
e o fogo se alimenta do ar.
O Tempo come o espaço
TransformAÇÃO.

Uma flor no buraco da calçada


Ele(a)- O que você faz por amor?

Ele(a)- Eu sinto.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Para alice do cabelinho de anjo

"Eu queria ser o seu caderninho
pra poder ficar juntinho de você..."
L.M

DI-VI-DA









A vida quando não interrompida


se morre de overdose


de vida.

Comer fruta faz bem pra vista.

Uma lua, só. Um homem só.
Três estrelas, só. -Um carinho só.
O carro, a lâmpada, o sentido
o sem (sentido), o sernãoser
...e aquilo que faz doer.

E nesse dia descobri que o sabor não me pertence. Tá na fruta.

domingo, 19 de agosto de 2007

Uma noite dessas lá em casa pensando em antigos cachos pretos


Num dia de noite

o ventilador faz barulho

A flor amarela é artificial

Tu me lês em silêncio

e eu calo meu pensar



É um arco, um fio e uma conta

se rolar... uma pena.

O filtro dos sonhos deixa escapar.

Ensaiando um olhar

Suspensão

no ar

ra re fei to

a vontade de quase

falar

transgredir o silêncio

inter-minado

Calar

se prender na beleza

do olhar

e entender-te

verde

sou amarelo e azul.



De olho a olho



o



invisível


é um calafrio.

sábado, 18 de agosto de 2007

Homenagem a sexta de ontem,

Tem dias que cantar que faz bem para os ouvidos.
Quando agente ta cansado
de tentar, de parar, de pensar
e uma sexta-feira azul
atinge o centro do peito.
Tem dias que entre uma nuvem e outra
o sol quase grita no azul redundante da feira na sexta.
Só por ser azul.
Só por hoje ser sexta.
Só porque hoje eu cantei andando na rua.
Só porque minha irmã acordou mestruada.
E só porque um menino me disse que hoje é um dia feliz.