sábado, 21 de agosto de 2010

Quem tem asas vôa, eu já sabia disso.

Tudo bem.
As flores foram dadas.
As despedidas foram feitas.'
Já era hora de sentir saudades.
Não fosse as palavras, todas.
Tolas. Elas não tem tom.
Sinto uma leve coceira nas costas...
A pele e a carne começam a rasgar, de repente as escapulas se abrem.
Sente-se dor, claro. Transformação as vezes é dolorido.
Mas logo sentirei o ar refrescante no rosto, quando olhar lá de cima.
Aceito teu buquê, são lindas.
Mesmo mortas.
Não é só de entender o que eu falo. É de se jogar fora também.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

é pra você que escrevo.

falar para mim como quem fala pro anjo

escolher os caminhos
tentar entender a textura de onde se pisa
alimentar-se do que é bom
olhar ao redor e sentir que é de contágio que se vive
agradecer pelas asas, pelo encontro das bocas, e pelos desenhos todos.
as vezes, pedir desculpas
mesmo sem acreditar em culpa
e como os doces bárbaros:
amar o seu amor e deixá-lo ir aonde quiser.

e eu amo.

Contágio

Te sinto tão longe,
tão perto,
tão dentro...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Acertar, é humano?
Ou, errar é humano?
no cio
dou psiu
assoviu
finjo que vou pra casa
e me jogo no rio