"Tudo o mais é ilusão - menos o que está acontecendo AGORA.
O silêncio que mora no lado de dentro da porta da nossa casa é o único Mestre a quem deveríamos dar atenção. Se soubéssemos ouví-lo.
Porque no primeiro dia o silêncio machuca como uma estaca furando pele e carne. Provoca uma dor suportável enquanto extingue o seu sangue quente.
Mas essa estaca é feita das nossas mentiras.
Tudo é mentira - exceto o que está acontecendo AGORA.
A gente só é infeliz porque não está presente."
Lisa Vietra
sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Entre eles
Nosso amor é de pausas também
de silêncios
de respirar fundo
de vírgula
reticências
mas é amor
e ponto
de silêncios
de respirar fundo
de vírgula
reticências
mas é amor
e ponto
De quando nos perdemos ou nos achamos no outro
Olhou para ela e sentiu
que se via
Antes de abraçá-la
queria abraçar-se nela
Sentindo-se nela,
ficar-se-ia com ela
beijando-se nela
sumindo-se nela
e aparecendo-se
nela, segredando-se
como espelho num quarto vazio
amando-se
os dois
cada um
que se via
Antes de abraçá-la
queria abraçar-se nela
Sentindo-se nela,
ficar-se-ia com ela
beijando-se nela
sumindo-se nela
e aparecendo-se
nela, segredando-se
como espelho num quarto vazio
amando-se
os dois
cada um
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
De filmes e afins...
Hoje tive a sensação de que as lembranças não passam.
Ficam impregnadas no cheiro da roupa,
se propagam pelo ar alimentando o espaço
como se possível fosse, sê-lo.
Lembranças não é de passar,
como se passam certas coisas quando lhes sopram
a vida.
É de diluir-se.
Como imagino a neve quando cai
e o som do violino...
Hoje meu gato me olha fixo, e azul.
Ele não sabe que um dia vai morrer,
mesmo que fiquem intactas sua patas na janela.
(se é que se pode falar em intactas)
Por isso piso com cuidado.
Porque sei da responsabilidade de uma pegada.
Ficam impregnadas no cheiro da roupa,
se propagam pelo ar alimentando o espaço
como se possível fosse, sê-lo.
Lembranças não é de passar,
como se passam certas coisas quando lhes sopram
a vida.
É de diluir-se.
Como imagino a neve quando cai
e o som do violino...
Hoje meu gato me olha fixo, e azul.
Ele não sabe que um dia vai morrer,
mesmo que fiquem intactas sua patas na janela.
(se é que se pode falar em intactas)
Por isso piso com cuidado.
Porque sei da responsabilidade de uma pegada.
"Lá vou eu
gesto em movimento"
P.L.
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