sábado, 21 de agosto de 2010

Quem tem asas vôa, eu já sabia disso.

Tudo bem.
As flores foram dadas.
As despedidas foram feitas.'
Já era hora de sentir saudades.
Não fosse as palavras, todas.
Tolas. Elas não tem tom.
Sinto uma leve coceira nas costas...
A pele e a carne começam a rasgar, de repente as escapulas se abrem.
Sente-se dor, claro. Transformação as vezes é dolorido.
Mas logo sentirei o ar refrescante no rosto, quando olhar lá de cima.
Aceito teu buquê, são lindas.
Mesmo mortas.
Não é só de entender o que eu falo. É de se jogar fora também.

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