segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um banco, um anjo, um violão: serenatas de amor

...queria falar de amor. De como sentia, percebia e buscava viver. Nasceu em Maceió, onde amou pela primeira vez. Quando dorme sente como se pisasse algodão. Assiste novela, ouve música, conversa com os amigos nas mesas dos bares. Vive em Salvador, onde no exercício do amor resolveu falar de encontro. Um dia ganhou um anjo, agradeceu, beijou os olhos do menino e seguiu. Parou diversas vezes pra pensar. Amou um novo amor. Casou, foi feliz para sempre. Traiu, transou com gente comprometida, ficou a três. Descobriu que existência é processual, e isso muda tudo. Desde então vem só, vivendo. Acredita que um dia é um lugar que não existe. E que é possível se separar por amor. Desistiu de encontrar sua cara metade, mas mantém os olhos atentos. Afinal, a qualquer momento pode-se deparar com um príncipe no cavalo branco... E é preciso estar bem pra quando ele chegar. Sabia que não ia ser fácil, afinal muito já se falou, viveu, e sentiu, o amor. Compartilha da idéia de que sendo esse sentimento um exercício do presente acontece na relação e em relação. Desacredita verdades absolutas, assumi as frustrações e as delícias de ser só. Mas em contato. Segredou, abriu portas, deu vários passos e chegou até aqui.

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