quarta-feira, 14 de maio de 2008

Cordel do amor sem sem fim - Cláudia Barral

Tem dias que leio alguma coisa e tenho a sensação de eu mesmo poderia ter falado isso.
Aconteceu com esse texto de Claudinha, então deixo que ela fale por si só e por quem mais se indentificar com suas palavras.

"Esse que cê sente não é amor, não. É vaidade. O amor é quando a gaiola tá aberta, quando a coleira tá frouxa. O amor é de soltar, esse de prender é vaidade."

2 comentários:

Nilson Rocha disse...

Muito bónito, amigo.

"Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina."

Mania de explicação, Adriana Falcão.

Princesa Ricardo Marinelli disse...

Quando me dou conta dos amores que sinto, quando percebo o que mevem de bom em mim e no mundo, acho que o amor tem que ser simples como aquele descrito pelas figurinhas "amar é...".
Só eu lembro delas?

Quero amar assim, de levinho mas de tormenta, generoso mas urgente,
libertário mas voraz. Será que dá?

"Possuir é ser possuído, e portanto, perder-se"
(Fernando Pessoa)