Hoje, depois de muito silêncio, terminei de ler Uma aprendizagem ou o Livro dos prazeres.
Clarice é louca, ela simplesmente começa o livro com uma , e termina com um :
ela grtita que tudo continua, que tem muito mais, antes e depois do livro.
Isso é lindo. Ela é foda!!!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Cordel do amor sem sem fim - Cláudia Barral
Tem dias que leio alguma coisa e tenho a sensação de eu mesmo poderia ter falado isso.
Aconteceu com esse texto de Claudinha, então deixo que ela fale por si só e por quem mais se indentificar com suas palavras.
"Esse que cê sente não é amor, não. É vaidade. O amor é quando a gaiola tá aberta, quando a coleira tá frouxa. O amor é de soltar, esse de prender é vaidade."
Aconteceu com esse texto de Claudinha, então deixo que ela fale por si só e por quem mais se indentificar com suas palavras.
"Esse que cê sente não é amor, não. É vaidade. O amor é quando a gaiola tá aberta, quando a coleira tá frouxa. O amor é de soltar, esse de prender é vaidade."
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Para adoçar ainda mais a vida, recebi um e-mail de um amigo que há muito não nos falávamos.
Ele me mandou um poeminha de Alice Ruiz que eu tinha mandado pra ele há 2 anos atrás e que agora mais uma vez divido-o com o universo.

Minuto à minuto
quis um dia todo azul
no seu dia
Meu bem querer
quero crer
azulou
teu dia a dia
tudo que podia
segunda-feira, 5 de maio de 2008

Só para falar de anjos, me deitei com o livro que um dia me deu.
Numa página quase branca, via-se o outro lado do vidro,
e um abajur
que deixa meu quarto azul
um pouco mais frio.
Em dias de chuva resolvo minha solidão com chá de camomila e um lápis de olho.
Lembro do silêncio que fiz, quando você falou da liberdade sem compromissos além do amor
de amar.
E do sorriso de canto de boca.
E da tua,
e da minha boca.
Descubro que nós, nós dois,
juntos,
já temos um passado.
E que o presente é circunstância do agora.
Penso que evolução não é progressão,
se relaciona melhor com transformação.
E que dois corpos juntos,
em suspensão,
só podem estar voando ou estão com tesão.
Você me diz sorrindo: Sonhe comigo.
E eu te respondo, como quem cuida dos olhos, que o seu vermelho e o meu azul é violeta.
Entre a lagarta e a borboleta.
Como quem voa pela primeira vez...
Como quem tem apenas um dia de vida...
Como quem descobre o silêncio....
Passamos a rolar.
Nós, nós dois, juntos.
O presente é circunstância do agora.
E eu só queria falar de anjos.
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